Nessa semana fui conhecer um projeto de Derechos Humanos realizados aqui na penitenciaria pública de San Marti... o projeto é coordenado pela Profa Ana Carrero e consiste na realizaçao de seminários divididos em módulos, nos quais participam professores/estudante, presos, agentes penitenciarios e policiais.
Nesta quarta fomos apresentar o segundo modulo do projeto para os presos...
Já trabalho com essa temática a algum tempo e conheço alguns presidios no Brasil, sobretudo no estado de Santa Catarina, assim nao pude deixar de estabelecer comparaçoes. Inclusive com o projeto que participo desde 2006 Universidade Sem Muros.
Eis algumas impressoes:
Na reuniao estavam presentes 18 internos com a média de idade de uns 30 anos aparentemente. A maioria deles já havia feito curso profissionalizantes e estavam terminando o Ensino Médio. Alguns (5 mais ou menos) estao cursando nivel superior em areas de humanas e filosofia. Também estavam presentes 4 estudantes da UNC, 2 professores (um deles ministra a cadeira de Criminologia Critica na UNC) e nós brasileiros estavamos em 3.
Nao preciso dizer que na apresentaçao geral fomos as atraçoes...huahuahu sempre muitas curiosidades sobre nossa cultura e as diferenças entre os dois paises.
Em circulo todos nos apresentamos e a profesora depois coordenou a apresentaçao do curso e distribuiu o material que será usado nos proximos encontros. Abriu pra perguntas e houve um debate sobre questoes relacionadas a tematica Direitos Humanos de forma bem ampla.
Foram muitas questoes que passaram pela minha cabeça, alguns pontos de comparaçao entre lá e cá... e algumas posturas que continuam sendo perpetuadas... sobretudo os símbolos do poder e da repressao nas instituiçoes totais... Algumas coisas sao tao fortes que parecem ritos, ensaiados milimetricamente... como por exemplo os guardas que fazem a revista na entrada... sao as mesmas marionetes que encontramos no presidio em Floripa ou em Criciuma!
Muitos dos internos que estavam presentes já estam quase no fim "da condena", e há diferenças substanciais com os que conheci aqui para os que convivi em Floripa. Sobretudo na formaçao academica que eles tem acesso durante o período de reclusao. Uma formaçao crítica que possibilita pensar a condiçao social como um todo, para além da individualizaçao da pena ou cerrada nos muros da prissao.
Foi uma tarde de muito aprendizado... uma tarde que vai ficar pra vida!!!
Vou continuar acompanhando as atividades do projeto e conhecer mais de perto outras questoes... volto a postar mais sobre essas isso aqui... prometo!
Em tempo: otemo findi a todos... aqui feriado prolongado...arrumando as malas pra cair na estrada!!!!
Nesta quarta fomos apresentar o segundo modulo do projeto para os presos...
Já trabalho com essa temática a algum tempo e conheço alguns presidios no Brasil, sobretudo no estado de Santa Catarina, assim nao pude deixar de estabelecer comparaçoes. Inclusive com o projeto que participo desde 2006 Universidade Sem Muros.
Eis algumas impressoes:
Na reuniao estavam presentes 18 internos com a média de idade de uns 30 anos aparentemente. A maioria deles já havia feito curso profissionalizantes e estavam terminando o Ensino Médio. Alguns (5 mais ou menos) estao cursando nivel superior em areas de humanas e filosofia. Também estavam presentes 4 estudantes da UNC, 2 professores (um deles ministra a cadeira de Criminologia Critica na UNC) e nós brasileiros estavamos em 3.
Nao preciso dizer que na apresentaçao geral fomos as atraçoes...huahuahu sempre muitas curiosidades sobre nossa cultura e as diferenças entre os dois paises.
Em circulo todos nos apresentamos e a profesora depois coordenou a apresentaçao do curso e distribuiu o material que será usado nos proximos encontros. Abriu pra perguntas e houve um debate sobre questoes relacionadas a tematica Direitos Humanos de forma bem ampla.
Foram muitas questoes que passaram pela minha cabeça, alguns pontos de comparaçao entre lá e cá... e algumas posturas que continuam sendo perpetuadas... sobretudo os símbolos do poder e da repressao nas instituiçoes totais... Algumas coisas sao tao fortes que parecem ritos, ensaiados milimetricamente... como por exemplo os guardas que fazem a revista na entrada... sao as mesmas marionetes que encontramos no presidio em Floripa ou em Criciuma!
Muitos dos internos que estavam presentes já estam quase no fim "da condena", e há diferenças substanciais com os que conheci aqui para os que convivi em Floripa. Sobretudo na formaçao academica que eles tem acesso durante o período de reclusao. Uma formaçao crítica que possibilita pensar a condiçao social como um todo, para além da individualizaçao da pena ou cerrada nos muros da prissao.
Foi uma tarde de muito aprendizado... uma tarde que vai ficar pra vida!!!
Vou continuar acompanhando as atividades do projeto e conhecer mais de perto outras questoes... volto a postar mais sobre essas isso aqui... prometo!
Em tempo: otemo findi a todos... aqui feriado prolongado...arrumando as malas pra cair na estrada!!!!
8]
Arnaldo...
ResponderExcluirAchei interessante perceber as contradiçoes entre os nosso países...
Deu pra sentir a diferença que existe no nosso sistema penitenciario, mas enfim...
EU TO É MORRENDO DE SAUDADES DE VC...!!!!
BJUS ENORMESSSS...