Domingueira pós viagem é dia de curtir um curta...
Parte 1
Parte 2
Ou direto da fonte aqui no Porta Curta
http://portacurtas.com.br/beta/filme/?name=picole_pintinho_e_pipa
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Mostrando postagens com marcador cineMA. Mostrar todas as postagens
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domingo, 10 de junho de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Curta um Curta
Pra relaxar um curta bacaninha!
Eu não quero voltar sozinho.
Otema semana pros navegantes...
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Eu não quero voltar sozinho.
Otema semana pros navegantes...
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segunda-feira, 5 de março de 2012
Bem vindo a Caverna, aconchegue-se!
Trecho do documentário Janela da Alma (2001) em que José Saramago fala sobre o Mito da Caverna de Platão em nossa contemporaneidade.
"A maioria das imagens que nós vemos não nos tenta falar algo, elas tentam nos vender algo"
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"A maioria das imagens que nós vemos não nos tenta falar algo, elas tentam nos vender algo"
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sábado, 25 de fevereiro de 2012
Oscarito
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As vésperas da premiação do Oscar o post faz uma homenagem ao grande ator Oscarito!
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Aproveito para deixar minha listinha com os palpites em algumas categorias:
Melhor Filme: O Artista
Melhor Diretor: Martin Scorsese
Melhor Ator: Jean Dujardin
Melhor Atriz: poxa essa pra mim é a mais difícil do ano, mas acho digno ficar com Viola Davis
Melhor Roteiro Original: Meia Noite em Paris - Woody Allen
Melhor Fotografia: Emmanuel Lubezki - A árvore da vida
#fazfigaaee
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As vésperas da premiação do Oscar o post faz uma homenagem ao grande ator Oscarito!
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Aproveito para deixar minha listinha com os palpites em algumas categorias:
Melhor Filme: O Artista
Melhor Diretor: Martin Scorsese
Melhor Ator: Jean Dujardin
Melhor Atriz: poxa essa pra mim é a mais difícil do ano, mas acho digno ficar com Viola Davis
Melhor Roteiro Original: Meia Noite em Paris - Woody Allen
Melhor Fotografia: Emmanuel Lubezki - A árvore da vida
#fazfigaaee
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
O tempo presente e/ou Let's do it
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Qual o sentido da vida?
Qual o ideal da felicidade?
E o ontem foi melhor que o hoje?
São com algumas dessas questões que o diretor Woody Allen brinca no seu último filme Midnight in Paris.
E para mim foi genial. O filme é uma delícia!
Allen brinca com o roteiro, não se leva muito a sério e coloca os artistas históricos em situações cotidianas, envoltos em enlaces amorosos confusos, discutindo questões em mesa de bar, que hoje tratamos com um grande rigor científico.
Confira o filme e me diga o que achou...
_____
Eu saí do cinema com uma sensação gostosa de tempo presente...
E com a ideia de que muitas vezes nos preocupamos muito com as coisas que temos que fazer, ser, conquistar... Ou com as que não fizemos, não fomos, ou não conquistamos...
E nos esquecemos do tempo presente, do agora e da possibilidade presente (incrustada) no cotidiano!
É fato que muitas vezes quando voltamos para a realidade cotidiana é para vivê-la apenas em seu lado mais imediatista e fugaz ... Felizmente o presente não é feito apenas de imediaticidade...
Ouço vozes dizendo que há um tempo atrás a vida era melhor, as pessoas eram mais simpáticas, que viver era bem mais gostoso... as formas de organizarmos a vida era outra, isso é fato, mas o que a caracterizava como boa ou ruim, também não está presente, de certa forma no presente?!?
N-O-S-T-A-L-G-I-A... Pois é...
O companheiro Woody me fez pensar sobre isso, e me fez pensar sobre:
O que seria o tempo presente?
Como estar conectado com este agora, sem negar a historicidade que carregamos?
Acho que dessas questões podemos extrair outras, mas neste restrito post me permito dizer que a maior delas para mim hoje é: o que seria viver o presente?!?
Num mundo que valoriza justamente a imediaticidade e "vamos fazer hoje proque amanhã pode ser tarde!?!". O que essa determinação nos acarreta?!?
oO
Como não podia deixar de ser estas reflexões são apropriadamente inconclusas... hehehe
E por hora melhor que seja assim!
_________________
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Do dia: "Façamos também!"
Em tempo: Aos amigos, os próximos, distantes, de sempre, de antes, de hoje, para sempre, a todos vocês, meu eterno carinho e amizade!
Qual o sentido da vida?
Qual o ideal da felicidade?
E o ontem foi melhor que o hoje?
São com algumas dessas questões que o diretor Woody Allen brinca no seu último filme Midnight in Paris.
E para mim foi genial. O filme é uma delícia!
Allen brinca com o roteiro, não se leva muito a sério e coloca os artistas históricos em situações cotidianas, envoltos em enlaces amorosos confusos, discutindo questões em mesa de bar, que hoje tratamos com um grande rigor científico.
Confira o filme e me diga o que achou...
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Eu saí do cinema com uma sensação gostosa de tempo presente...
E com a ideia de que muitas vezes nos preocupamos muito com as coisas que temos que fazer, ser, conquistar... Ou com as que não fizemos, não fomos, ou não conquistamos...
E nos esquecemos do tempo presente, do agora e da possibilidade presente (incrustada) no cotidiano!
É fato que muitas vezes quando voltamos para a realidade cotidiana é para vivê-la apenas em seu lado mais imediatista e fugaz ... Felizmente o presente não é feito apenas de imediaticidade...
Ouço vozes dizendo que há um tempo atrás a vida era melhor, as pessoas eram mais simpáticas, que viver era bem mais gostoso... as formas de organizarmos a vida era outra, isso é fato, mas o que a caracterizava como boa ou ruim, também não está presente, de certa forma no presente?!?
N-O-S-T-A-L-G-I-A... Pois é...
O companheiro Woody me fez pensar sobre isso, e me fez pensar sobre:
O que seria o tempo presente?
Como estar conectado com este agora, sem negar a historicidade que carregamos?
Acho que dessas questões podemos extrair outras, mas neste restrito post me permito dizer que a maior delas para mim hoje é: o que seria viver o presente?!?
Num mundo que valoriza justamente a imediaticidade e "vamos fazer hoje proque amanhã pode ser tarde!?!". O que essa determinação nos acarreta?!?
oO
Como não podia deixar de ser estas reflexões são apropriadamente inconclusas... hehehe
E por hora melhor que seja assim!
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Do dia: "Façamos também!"
Em tempo: Aos amigos, os próximos, distantes, de sempre, de antes, de hoje, para sempre, a todos vocês, meu eterno carinho e amizade!
sexta-feira, 25 de março de 2011
You have to fight
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Sexta-feira a noite, recebi um convite cult para ver "Film Socialisme" de Godard (2010).
Já havia visto esse filme, mas Godard é sempre bom... cada um aprecia de um jeito, diga-se de passagem! (piadinha interna hehehheh).
Aceitei... e fazia tempo que não me divertia tanto, não tanto pelo filme, mas pelas reações que ele causou nos amigos desavisados de plantão... no fim abandonamos o cinema com 50 min do filme transcorrido! heheheheheh
Fica a D-I-C-A: assista ao filme!
Fica a D-I-C-A: assista ao filme!
Godard há de nos perdoar, mas acho que a galera estava na vibe de assistir um Titanic!
¬¬
¬¬
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Pra não perder a noite de cineminha, aproveitei para rever Fight Club pela enéssima vez!
E começar o fim de semana com vontade de dar #porrada até em mim mesmo!
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Do dia: "Welcome to fight club, if this is your first night - You have to fight!"
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
This is the Manifest of Mother Monster
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Dia de lançamento no mundo pop: estreou o novo clipe de Lady Gaga: Born this way
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Com um unicórnio dentro de um V e sombriamente contorcida dentro de um cubo perdido na galáxia, Gaga surge declamando o nascimento... a seqüencia falada continua sendo ilustrada com símbolos de "úteros e ovários" que remetem à criação e ao povoamento do planeta... tudo milimetricamente performático: é a luta do bem contra o mal...
É hora de balançar o esqueleto, literalmente!!!
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Do dia: "Minhas antenas nunca estiveram tão no auge...vamo que vamo!"
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Dia de lançamento no mundo pop: estreou o novo clipe de Lady Gaga: Born this way
Com exagerada dose megalomaníaca o clipe tem os primeiros três minutos de introdução falada, como trilha a música tema do filme de Hitchcock "Um corpo que cai". A partir daí o clime é um mix de ficção científica com caveiras bem no estilo Gaga, com cenas que lembram sugerem o apocalipse final.
A direção ficou por conta do fotógrafo inglês Nick Knight que já trabalhou com Björk.
A direção ficou por conta do fotógrafo inglês Nick Knight que já trabalhou com Björk.
Ela abusa dos figurinos e dos já característicos passos de dança...
O clipe não chega a ser inovador, e acaba por apresentar um forte apelo estético futurista em seus quase 7min20s.
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Dá um conferes ae e diz o que tu achou...
Com um unicórnio dentro de um V e sombriamente contorcida dentro de um cubo perdido na galáxia, Gaga surge declamando o nascimento... a seqüencia falada continua sendo ilustrada com símbolos de "úteros e ovários" que remetem à criação e ao povoamento do planeta... tudo milimetricamente performático: é a luta do bem contra o mal...
É hora de balançar o esqueleto, literalmente!!!
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Curti!
Apesar que nesta vida, e em se tratando de Gaga, a máxima é sempre atual: "Nessa vida nada se cria, tudo se copia!"
Meéééééééé
Ou
É apenas intriga da oposição!!!
Apesar que nesta vida, e em se tratando de Gaga, a máxima é sempre atual: "Nessa vida nada se cria, tudo se copia!"
Meéééééééé
Ou
É apenas intriga da oposição!!!
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Do dia: "Minhas antenas nunca estiveram tão no auge...vamo que vamo!"
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Fique a vontade, só limpe os pés ao entrar...

Pois é blog é uma coisa engraçada pacas...
Não sei ao certo quantas pessoas acessam isso aqui...
Quantas lêem o que escrevo...
Ou quantas concordam ou não com essas palavras...
Assim, esse lugar acaba sendo um espaço em que primeiro partilho algumas coisas comigo mesmo, se é que me entendem!
Aquilo que fazemos porque gostamos...
Venho aqui diariamente, entro nos favoritos, viajo um pouco sobre outros, e assim vou compondo o 7vezes9!
Nesses anos em que estive aqui escrevendo um monte de coisas... blábláblá e etc, postando fotos e partilhando links, percebi também o quanto gosto de escrever...
Assim o blog também tornou-se para mim um local de "treinamento"...
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Não sei bem, mas acredito que tudo isso foi uma introdução para dizer (e justificar!?!?) que enjoei da foto do Brad Pitt (uaheuahe) retirada de uma cena do lendário filme Clube da Luta que até então ilustrava a entrada do blog..
A substitui por esta da atriz Natalie Portman, da divulgação do seu filme Black Swan (Cisne Negro), o qual lhe rendeu o Oscar de melhor atriz.
Saí do cinema após vê-la, extasiado, com um sorriso no canto do rosto, meio zonzo, sonhando...

Pois bem... "no fundo do meu quintal vou mesmo pendurar aquelas fotos que me fazem feliz, dos nossos melhores momentos!"
Espero que gostem!
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Do dia: "A gente muda quando menos se espera!"
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Quando o lixo vira arte, os catadores vão para o museu?!?
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Há alguns dias atrás comentei aqui num dos primeiros posts de 2011 uma cena que havia presenciado nas redondezas da minha quebrada, o fato era em relação à uma família que sobrevive da "coleta seletiva" e de "materias reciclados" encontrados pelas ruas da cidade ou doado por outros!
Para aqueles que desejam conhecer a história vale um clique >>>aqui<<<
Pois bem, gostaria de discutir novamente esse tema: Aqueles que vivem "reciclando" "coletando" "(re)aproveitando" o que a maioria dos mortais joga no lixo... agora com um viés no campo da arte.
Antes, porém, vamos aproveitar o post e dar uma olhada nos indicados ao "maior" prêmio do mundo cinematográfico...o Sr. Oscar... São eles: >>listinha bunita aqui<<
Para aqueles que desejam conhecer a história vale um clique >>>aqui<<<
Pois bem, gostaria de discutir novamente esse tema: Aqueles que vivem "reciclando" "coletando" "(re)aproveitando" o que a maioria dos mortais joga no lixo... agora com um viés no campo da arte.
Antes, porém, vamos aproveitar o post e dar uma olhada nos indicados ao "maior" prêmio do mundo cinematográfico...o Sr. Oscar... São eles: >>listinha bunita aqui<<
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Entre os indicados desse ano, no meio das "surpresas" e "decepções", estão o documentário politicamente correto baseado no trabalho do artísta plástico brasileiro Vik Muniz. O doc "Lixo Extraordinário" é uma parceria entre Brasil e Inglaterra (auheuaheu).
O longa apresenta o cotidiano dos trabalhadores do lixão do Jardim Gramacho, um dos maiores da América Latina, localizado na cidade de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro.
A idéia inicial é retratar o trabalho do próprio Muniz por meio dos materiais recolhidos pelos catadores. Cabe aqui uma resslava para o debate ecológico tão popular em nossos dias, o filme também passa por essas vias.
Mas é nas entrelinhas que ele toca num ponto relevante, ao menos pra mim: a finalidade da arte contemporânea.
Afinal, a arte tem uma finalidade? E qual seria seu papel em nossa sociedade?
O longa apresenta o cotidiano dos trabalhadores do lixão do Jardim Gramacho, um dos maiores da América Latina, localizado na cidade de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro.
A idéia inicial é retratar o trabalho do próprio Muniz por meio dos materiais recolhidos pelos catadores. Cabe aqui uma resslava para o debate ecológico tão popular em nossos dias, o filme também passa por essas vias.
Mas é nas entrelinhas que ele toca num ponto relevante, ao menos pra mim: a finalidade da arte contemporânea.
Afinal, a arte tem uma finalidade? E qual seria seu papel em nossa sociedade?
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Num tempo em que tudo tem o seu apelo estético, o documentário salva-se pela tentativa de apresentar o mundo pelo olhar dos catadores...
No mais o que fica é um esforço de "vender" uma imagem de engajamento político com um alto apelo estético... como se os produtores buscassem politizar a arte, sem ao menos se questionarem o porquê tal ato seria importante no cotidiano daquelas pessoas.
O mais impressionante é o esforço de Muniz de tentar "iluminar" e "resignificar" a atividade laboral daqueles sujeitos do lixão, na busca por uma superação do cotidiano.
____
Assistir esse doc me lembrou muito as ações realizadas pela classe média da zona sul do Rio em suas manifestações contra a violência urbana.
Um exemplo são as cruzes negras dipostas na praia de Copacabana ou os carrinhos de supermercados com supostas vítimas circulando nas calçadas do Leblon.
Ações como estas colocadas em prática por organizações não governamentais, a Rio de Paz neste exemplo, embora t
enham um efeito midiático expressivo na imediaticidade, não rompem a barreira do clichê: a concessão da palavra e o olhar da benevolência dos ricos para com os pobres.
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De fato foi impossível terminar de assistir o documentário "Lixo extraordinário" e não se perguntar: Como será que essas pessoas continuam vivendo e trabalhando naquelas condições?!?!? \0/
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Talvez uma das exceções entre esses documentários que buscam engajamento político por meio da arte seja Estamira:
"
A minha missão além de ser a Estamira é revelar a verdade, somente a verdade, seja a mentira, seja capturar a mentira e tacar na cara ou então ensinar, amostrar o que eles não sabem, os inocentes, não tem mais inocentes, não tem. Tem esperto ao contrário.
______
Do dia: "Nós assistimos televisão também, qual é a diferença?" (Renato Russo)
8]
ps. To be continued...
No mais o que fica é um esforço de "vender" uma imagem de engajamento político com um alto apelo estético... como se os produtores buscassem politizar a arte, sem ao menos se questionarem o porquê tal ato seria importante no cotidiano daquelas pessoas.

O mais impressionante é o esforço de Muniz de tentar "iluminar" e "resignificar" a atividade laboral daqueles sujeitos do lixão, na busca por uma superação do cotidiano.
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Assistir esse doc me lembrou muito as ações realizadas pela classe média da zona sul do Rio em suas manifestações contra a violência urbana.
Um exemplo são as cruzes negras dipostas na praia de Copacabana ou os carrinhos de supermercados com supostas vítimas circulando nas calçadas do Leblon.
Ações como estas colocadas em prática por organizações não governamentais, a Rio de Paz neste exemplo, embora t

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De fato foi impossível terminar de assistir o documentário "Lixo extraordinário" e não se perguntar: Como será que essas pessoas continuam vivendo e trabalhando naquelas condições?!?!? \0/
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Talvez uma das exceções entre esses documentários que buscam engajamento político por meio da arte seja Estamira:
"
A minha missão além de ser a Estamira é revelar a verdade, somente a verdade, seja a mentira, seja capturar a mentira e tacar na cara ou então ensinar, amostrar o que eles não sabem, os inocentes, não tem mais inocentes, não tem. Tem esperto ao contrário.
"
profetizava Estamira...
profetizava Estamira...
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Do dia: "Nós assistimos televisão também, qual é a diferença?" (Renato Russo)
8]
ps. To be continued...
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Bonequinha de Luxo
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Um clássicooo do cinema internacional... Breakfast at Tiffany's (Bonequinha de Luxo) é a pedida de filme para hoje!
Datado de 1961 tem no elenco a bela Audrey Hepburn e o galã George Peppard...
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É nesse filme que temos a famosa cena de Audrey cantando com um lenço na cabeça em sua janela olhando o luar.... um romântico clichê em contraste com as roupas de luxo e jóias que ela desfila em todo o filme!
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Pra fechar posto uma música da banda Deep Blue Something que fez um disco inspirado especialmente no filme e no livro homônimo da lenda Truman Capote!
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Do dia: "Eu só quero chocolate" (Tim Maia)
8]
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Então... Todos nós queremos ser jovens...
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8]
Sobre gerações... passadas presentes futuras
Afinal...
Do dia: "Todos nós queremos ser jovens!"
8]
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Programa pro findi? Comer, Rezar e Amar!!!
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Em sua passagem pela Ítalia o que não faltam são os cliches, a começar pelos homens conquistadores, tudo muito bem recheado com o bom e velho espaguete ao molho peperone: Comer, Comer e Comer...
Na Índia, parte mais lenta do filme, a protagonista se envolve num mosteiro e mergulha de cabeça nas crenças hindus... ou seja, momento Like a prayer!
Ao chegar na ilha de Bali o filme inicia seu círculo voltado ao Amor: é aí que a protagonista conhece Felipe (o brasileiro divorciado) com quem vai dar uma voltinha e se apaixonar ...
aaahhhh o amooorrr!!!
___
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Hoje estreiou o tão-esperado (?!?) filme: Comer, Rezar e Amar.
E fui conferir...
A película é mais uma daquelas baseadas em "best-sellers" da útlima semana, bem ao estilo de Julie e Julia em 2009.
Também marca a volta da atriz Julie Roberts (who?) no papel da protagonista Liz, depois de seu mediano filme Duplicity no ano passado.
Comer, Rezar e Amar é originalmente um livro que conta a história de aventuras de uma escritora (supostamente uma autobiografia da autora Elizabeth Gilbert), que após separ-se do marido inicia um roteiro de aventura buscando reencontrar alguns prazeres perdidos, visitando alguns países como Ítalia e Índia - comendo e rezando - até encontrar em Bali, por asas do destino, um amor brasileiro (oi?).
___E fui conferir...
A película é mais uma daquelas baseadas em "best-sellers" da útlima semana, bem ao estilo de Julie e Julia em 2009.
Também marca a volta da atriz Julie Roberts (who?) no papel da protagonista Liz, depois de seu mediano filme Duplicity no ano passado.
Comer, Rezar e Amar é originalmente um livro que conta a história de aventuras de uma escritora (supostamente uma autobiografia da autora Elizabeth Gilbert), que após separ-se do marido inicia um roteiro de aventura buscando reencontrar alguns prazeres perdidos, visitando alguns países como Ítalia e Índia - comendo e rezando - até encontrar em Bali, por asas do destino, um amor brasileiro (oi?).
Em sua passagem pela Ítalia o que não faltam são os cliches, a começar pelos homens conquistadores, tudo muito bem recheado com o bom e velho espaguete ao molho peperone: Comer, Comer e Comer...
Na Índia, parte mais lenta do filme, a protagonista se envolve num mosteiro e mergulha de cabeça nas crenças hindus... ou seja, momento Like a prayer!
Ao chegar na ilha de Bali o filme inicia seu círculo voltado ao Amor: é aí que a protagonista conhece Felipe (o brasileiro divorciado) com quem vai dar uma voltinha e se apaixonar ...
aaahhhh o amooorrr!!!
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O filme em verdade não busca um retrato fiel dos países que percorre, daí abusa dos clichês.
Seu foco maior é mesmo na trajetória "aventureira" da protagonista e suas experiências ao longo desse caminho, beirando um auto-ajuda-mamão-com-mel!
Se você busca algo assim, ou melhor, algo despretencioso: Comer, Rezar e Amar pode ser uma boa pedida!
Claro que Julia Roberts está longe de reviver seus melhores momentos como em Erin Brockovich há 10 anos atrás, assim como Javier Bardem tem tudo para ser brasileiro, menos o sotaque (auehaueha).
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Destaque para a trilha sonora com músicas brasileira na voz de Bebel Gilberto (Samba da Benção) e Tom Jobim (Wave).
Seu foco maior é mesmo na trajetória "aventureira" da protagonista e suas experiências ao longo desse caminho, beirando um auto-ajuda-mamão-com-mel!
Se você busca algo assim, ou melhor, algo despretencioso: Comer, Rezar e Amar pode ser uma boa pedida!
Claro que Julia Roberts está longe de reviver seus melhores momentos como em Erin Brockovich há 10 anos atrás, assim como Javier Bardem tem tudo para ser brasileiro, menos o sotaque (auehaueha).
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Destaque para a trilha sonora com músicas brasileira na voz de Bebel Gilberto (Samba da Benção) e Tom Jobim (Wave).
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Sim, confesso que esperava mais do filme... mas curti!
E se você ainda não decidiu o programa pro findi... talvez não tenha nada melhor que Comer, Rezar e Amar - não necessariamente nessa mesma ordem!
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Do dia: "Then risk everything and let youself if go..."
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E se você ainda não decidiu o programa pro findi... talvez não tenha nada melhor que Comer, Rezar e Amar - não necessariamente nessa mesma ordem!
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Do dia: "Then risk everything and let youself if go..."
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010
The Oscar gold to: Lula?!?
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Hoje saiu a indicação do filme brasileiro que concorrerá ao Oscar 2011, e adivinhem qual será o nosso representante na disputa por uma vaga no tapete vermelho: Lula: o filho do Brasil!!!
Então...
Tudo bem que este foi um dos filmes mais discutidos em terras tupiniquis no ano passado...
Tudo bem que nosso presidente tem uma biografia de superação o que rende uma história emocionante, envolvente...
Tudo bem que seu governo (porque não comentar?!!?) bate recordes de popularidade e prestígio...
Tudo bem que Lula é uma figura conhecida mundo afora, e em 2009 foi escolhido o "Homem do Ano" pelo jornal francês Le Monde...
Tudo bem que ele figura como sendo a 33ª pessoa mais poderosa do mundo no ranking da revista econômica Forbes...
Tudo bem que foi eleito como uma das 50 pessoas que "moldaram a década" segundo o jornal britânico Financial Times...
Tudo bem que é uma das 100 personalidades do ano do mundo ibero-americano pelo jornal espanhol El País, com direito a um perfil escrito pelo primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapateroum...
Tudo bem que como chefe de Estado nosso "filho do Brasil" tem representado muito bem nosso país...
Tudo bem... tudo bem...
Mas agora indicar o filme do Fábio Barreto ao Oscar??
Aí já é demais...
Os motivos que fazem de "Lula: o filho do Brasil" ser um sucesso que é, não se repousa na produção artística da obra, mas sim na figura do próprio Lula, em seu caráter político!
O filme baseado no livro de Denise Paraná conta a história desse retirante, metalúrgico até tornar-se presidente da república. Mas fora isso ele é um filme mais do mesmo, muito semelhante a outro também biográfico de Breno Silveira: 2 filhos de Francisco, ou seja, um melodrama com atores globais!
Então...
Tudo bem que este foi um dos filmes mais discutidos em terras tupiniquis no ano passado...
Tudo bem que nosso presidente tem uma biografia de superação o que rende uma história emocionante, envolvente...
Tudo bem que seu governo (porque não comentar?!!?) bate recordes de popularidade e prestígio...
Tudo bem que Lula é uma figura conhecida mundo afora, e em 2009 foi escolhido o "Homem do Ano" pelo jornal francês Le Monde...
Tudo bem que ele figura como sendo a 33ª pessoa mais poderosa do mundo no ranking da revista econômica Forbes...
Tudo bem que foi eleito como uma das 50 pessoas que "moldaram a década" segundo o jornal britânico Financial Times...
Tudo bem que é uma das 100 personalidades do ano do mundo ibero-americano pelo jornal espanhol El País, com direito a um perfil escrito pelo primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapateroum...
Tudo bem que como chefe de Estado nosso "filho do Brasil" tem representado muito bem nosso país...
Tudo bem... tudo bem...
Mas agora indicar o filme do Fábio Barreto ao Oscar??
Aí já é demais...
Os motivos que fazem de "Lula: o filho do Brasil" ser um sucesso que é, não se repousa na produção artística da obra, mas sim na figura do próprio Lula, em seu caráter político!
O filme baseado no livro de Denise Paraná conta a história desse retirante, metalúrgico até tornar-se presidente da república. Mas fora isso ele é um filme mais do mesmo, muito semelhante a outro também biográfico de Breno Silveira: 2 filhos de Francisco, ou seja, um melodrama com atores globais!
Talvez o que não deixa o filme descambar seja a atuação de Glória Pires que interpreta a mãe de Lula, Dona Lindu. No mais...
Já havia postado algo sobre o filme em um passado não tão remoto, crrrrica que vai!
Sinceramente, apostava em outros filmes como: O Grão, Os Inquilinos ou Utópia e Barbárie. Em verdade o filme "Lula" foi pensando para as massas, algo próprio ao Oscar, mesmo assim não acredito que entraremos na disputa, porém... não ficaria surpreso se ele figurasse entre os indicados na lista que sai no dia 25 de janeiro de 2011.
Sinceramente, apostava em outros filmes como: O Grão, Os Inquilinos ou Utópia e Barbárie. Em verdade o filme "Lula" foi pensando para as massas, algo próprio ao Oscar, mesmo assim não acredito que entraremos na disputa, porém... não ficaria surpreso se ele figurasse entre os indicados na lista que sai no dia 25 de janeiro de 2011.
Temos todos motivos para vê-lo nessa lista, menos o principal deles: por ser a melhor produção nacional!
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Do dia: "Vem correndo ser feliz!" (Maria Rita)
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Do dia: "Vem correndo ser feliz!" (Maria Rita)
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Jolie sem Pitt é pura emoção!

Ontem, enfim, fui ao cinema ver Salt, o novo filme de Angelina Jolie.
Na verdade não esperava muito do filme, mas... confesso que me surpreendi!!!
O roteiro original foi escrito inicialmente para o ator Tom Cruise que acabou desistindo do projeto para contracenar com Cameron Diaz em Encontro Explosivo.
Assim "Salt" foi todo remodelado para a heroína Jolie.
O filme faz várias referências a clássicos do mundo da ação, com cenas de perseguisões, voos por cima de carros em movimentos, disfarces múltiplos e escapadas mirabolantes a bordo de uma moto.
Nada muito novo se lembrarmos das sequências de Missão Impossível ou mesmo Identidade Bourne. O que temos de grandioso no filme está mesmo na consolidação de Angelina Jolie como protagonista de filmes de ação. Papel que já havia desempenhado em filmes anteriores, como em Sr. e Sra. Smith com o atual marido Bradt Pitt. Neste a atriz dispensou dublês para gravar sozinha as cenas de ação e praticamente carregou o filme nas costas.

Jolie possui uma ficha das mais variadas, ela já foi ganhadora do Globo de Ouro por "Gia" (1998), Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por "Garota Interrompida" (1999), além dos filmes de ação: Lara Croft em Tomb Raider (2001 e 2003) e "O Procurado" (2008).
Já o pano de fundo do filme não é dos melhores, tenta reviver a velha fórmula da Guerra Fria: EUA X Rússia, e por ae descamba a um trama de espionagem e troca de identidades relativamente superficial, sem muitos sobressaltos.
A ida ao cinema vale mesmo caso você esteja procurando algo mais despretencioso, um filme a la roliudiano, que tenha a frente uma das mais belas atrizes do cinema, dando porrada, sangrando e fugindo de balas e bombas!
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Do dia: "Me diz o que achou depois?!?"
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Na verdade não esperava muito do filme, mas... confesso que me surpreendi!!!
O roteiro original foi escrito inicialmente para o ator Tom Cruise que acabou desistindo do projeto para contracenar com Cameron Diaz em Encontro Explosivo.
Assim "Salt" foi todo remodelado para a heroína Jolie.
O filme faz várias referências a clássicos do mundo da ação, com cenas de perseguisões, voos por cima de carros em movimentos, disfarces múltiplos e escapadas mirabolantes a bordo de uma moto.
Nada muito novo se lembrarmos das sequências de Missão Impossível ou mesmo Identidade Bourne. O que temos de grandioso no filme está mesmo na consolidação de Angelina Jolie como protagonista de filmes de ação. Papel que já havia desempenhado em filmes anteriores, como em Sr. e Sra. Smith com o atual marido Bradt Pitt. Neste a atriz dispensou dublês para gravar sozinha as cenas de ação e praticamente carregou o filme nas costas.

Jolie possui uma ficha das mais variadas, ela já foi ganhadora do Globo de Ouro por "Gia" (1998), Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por "Garota Interrompida" (1999), além dos filmes de ação: Lara Croft em Tomb Raider (2001 e 2003) e "O Procurado" (2008).
Já o pano de fundo do filme não é dos melhores, tenta reviver a velha fórmula da Guerra Fria: EUA X Rússia, e por ae descamba a um trama de espionagem e troca de identidades relativamente superficial, sem muitos sobressaltos.
A ida ao cinema vale mesmo caso você esteja procurando algo mais despretencioso, um filme a la roliudiano, que tenha a frente uma das mais belas atrizes do cinema, dando porrada, sangrando e fugindo de balas e bombas!
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Do dia: "Me diz o que achou depois?!?"
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quarta-feira, 16 de junho de 2010
Fractais Sertanejos
Está rolando esta semana em Floripa o 14° FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul.
Mesmo na correria do fim de semestre fui conferir alguns curtas hoje a noite!
E realmente me surpreendi com este que empresta o nome ao post de hoje.
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O curta que pode ser visto no Porta Curta --AQUI--
Conta a história de um sertanejo no Ceará que depois de uma cirurgia e uma experiência de quase-morte torna-se um artesão.
Confira e me diz o que achou!
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Do dia: "Só não levou a saudade..." (Fractais Sertanejos)
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
Ridley Scott e seu Robin Hood épico
ATENÇÃO: Se você pretende assistir Robin Hood versão 2010, volte a esse post depois!!

Como contar uma história que todo mundo já conhece, sabe do final, já recebeu no mínimo umas 15 versões e ainda ter investido no seu projeto a bagatela de mais de 230 milhões de dolares???
Pois bem, eis o desafio (e proeza?!) de Ridley Scott!
O convite pra ver o filme no cinema foi meio assim, no repente! Então bora!
Não tinha a menor idéia do que me esperava, tanto que tentei persuadir a galera de ir ver um outro showbusiness hollyudianoo, mas vencido pelo cansaço fomos ao Robin que é literalmente um longa, tem 140min!).
O filme conta com o galã eternizado no papel de Gladiador Russel Crowe como o ladrão dos pobres, e creio que não por coincidência Ridley (que também dirigiu Gladiator) transformou a história em uma saga épica.
Mas não espere muitas semelhanças entre os dois filmes, elas praticamente acabam por ai. Mesmo que Robin Hood tenha boas cenas de lutas e grandes batalhas, algumas delas com um ritmo frenético sugerindo a obtenção das imagens com a técnica de filmagem com muitas "câmeras-na-mão". A produção de arte conta também com um abundante derramamento de sangue. E as lembranças com Gladiator não vão mais longe que isso.
Talvez grande parte se deve ao confuso roteiro que nem mesmo o pano de fundo histórico da Idade Média conseguiu disfarçar.
O que se tem é a um conflito de várias histórias que não se ligam umas às outras competindo entre si que no fim já não se sabe mais qual era qual e o porquê do quê.

Algo bem diferente da saga do lutador romano.
Já o tom épico sobrevive e está presente em todos os detalhes. Que combinado ao romance entre Crowe e a atriz #Cate Blanchett (em seu momento Senhor dos Anéis) dá o fôlego melodramático.
O filme tem um ritmo lento em alguns períodos e a sensação de que algo vai acontecer, porém não acontece é meio cansativa. Certamente até os menos atentos sentiram falta das aventuras que consagraram o personagem Robin Hood nas suas outras versões.
É apenas em uma ou duas cenas que ele põe em prática suas peripécias de proteger os pobres tirando o dinheiro dos ricos nas emboscadas no meio da floresta. A maior parte do filme passa em uma viagem para devolver a espada de um soldado morto em batalha à seu pai, mote que se confunde com outras pequenas histórias de fundo.
Também durante essa missão ele conhece a bela Marion (Cate) com quem forma o casal romântico da saga.
Enfim, o que temos é uma mudança radical no esteriótipo de Hood.
Ridley constrói um Robin Hood mais reflexivo que guerreiro. E deixa os pontos altos do filme para as belas locações no País de Gales onde foi filmado e as grandes cenas de batalhas próprias de Scott.
Em tempo: Segundo #meucumpadi as flechas no filme lembram os atuais rifles snipers. Ele afirma ser possível fazer as curvas parabólicas com as balas saídas dos rifles igualzim as que os arqueiros faziam com suas flechas!!! Isso se ele quiser, claro!
Um pouco de cultura balística deve ter sua serventia, nunca se sabe! oO
Em tempo 2: Uma das últimas cenas - a batalha entre os ingleses e franceses na praia - me lembrou uma tomada do filme Saving Private Ryan (Steven Spielberg), guardadas as devidas proporções entre as épocas históricas e o armamento utilizado, claro!
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Do dia: "O efêmero pode ter valor de eternidade"
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Otema semana a todos os arqueiros da floresta!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Mary & Max
Sexta-feira chuvosa pelas bandas de Floripa, depois de uma semana que pensei que não fosse acabar mais, deixo aqui uma sugestão de filme.
Hoje o lance vai ser esse mesmo, filminho e pizza!
Otemo findi a todos!!!
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Do dia: "Mãeeeeeeeeeeeee saudades masters de ti!"
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Hoje o lance vai ser esse mesmo, filminho e pizza!
Otemo findi a todos!!!
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Do dia: "Mãeeeeeeeeeeeee saudades masters de ti!"
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terça-feira, 13 de abril de 2010
Vai um filminho ae?!?
Fazendo uma faxina ontem em casa... (Sim, ainda moro numa república, lavo a minha roupa e, às vezes, faço minha comida!).
Encontrei um número especial da revista Bravo com os 1oo filmes essenciais.
Então pra você que quer impressionar na roda do bar, o pretê, a mina do condomínio ou simplesmente curtir um filme clássico, confira a lista com os 5 primeiros.
1 - Cidadão Kane (Orson Welles - 1941)
2 - O poderoso chefão (Francis Ford Coppola - 1972)
3 - Sindicato de Ladrões (Elia Kazan - 1954)
4 - Um corpo que cai (Alfred Hitchcock - 1958)
5 - Casablanca (Michael Curtiz - 1942)
Entre os meus favoritos destaco, pela ordem da lista:
18 - Taxi Driver (Martin Scorsese - 1976) - Com De Niro no papel do taxista que perambula pelo submundo novaiorquino e se envolve com a ninfetinha Jodie Foster
22 - Jules et Jim (François Truffaut - 1962) - Filme apaixonante de um diretor apaixonante e extremamente criativo. É um dos primeiros triângulos amorosos que retratam o cotidiano e as coisas simples da vida. Destaque também para a atriz Jeanne Moreau que dá vida a uma mulher forte, livre e extremamente sexy.
35 - Psicose (Alfred Hitchcock - 1960) - O filme trás a famosa cena do grito no chuveiro, filmada em 70 ângulos diferentes. No mais dispensa qualquer comentário!
65 - Pulp Fiction - Tempo de violência (Quentin Tarantino - 1994) - Clássicoooo de Tarantino com Uma Thurman morena e drogada.
68 - Uma rua chamado pecado (Elia Kazan - 1951) - Primeiro filme do galã Marlon Brando... o título não podia ser outro!
72 - Tudo sobre minha mãe (Almodóvar - 1999) - Com cores fortes e roteiro surpreendente, Almodóvar mergulha no universo feminino, o filme dá água na boca.
88 - Dogville (Lars Von Trier - 2003) - Com o minimalismo em foco o filme discute a mentalidade norte-americana.
É só escolher um e assistir!
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Do dia: "Corra que a polícia vem ai!" (EUA - 1988)
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terça-feira, 2 de março de 2010
The oscar gold to...
Posso começar esse post dizendo que como cinéfilo que sou não ligo muito para os prêmios distribuidos pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, um prêmio antes de tudo comercial. Ainda assim essa se configura como uma das maiores festas do cinema mundial, e isso não podemos negar. Pois bem, entre o ser e não ser, eis a questão!
Está marcada para o dia 07 de março - próximo domingo - a premiação da entrega do Oscar, então se você não assistiu a todos os indicados na categoria melhor filme, corre que ainda dá tempo.
Está marcada para o dia 07 de março - próximo domingo - a premiação da entrega do Oscar, então se você não assistiu a todos os indicados na categoria melhor filme, corre que ainda dá tempo.
As minhas apostas são:
Melhor filme: Bastardos Inglórios
Melhor Diretor: James Cameron (por Avatar)
Melhor Ator: Morgan Freeman (por Invictus)
Melhor Atriz: Essa eu acho difícil... Gostei muito do trabalho de Sandra Bullock e é uma das grandes atrizes para mim, mas duas outras são fortes canditadas: Gaboruy Sidibe por Preciosa (ela teve que engordar muito para o papel!) Carrey Mulligan por Educação (uma espetacular interpretação!).
Melhor Roteiro: Quentin Tarantino (por Bastardos Inglórios)
Melhor Filme Estrageiro: O segredo de teus olhos (Argentina) - O filme é meio policial, meio época, mas o final é todo surpreendente... Um filme que no fim parece que fica um nó na garganta!
Feita as apostas, agora é só esperar...
Bastardos Inglórios
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Será que podia ser você?!
Enfim, fui ao cinema assistir o filme de Fábio Barreto, "Lula, o filho do Brasil".
Confesso que relutei um pouco, sobretudo porque imaginei que este seria mais um daqueles globais, ao estilo de "2 filhos de Francisco" e tantos outros, disso não fugiu muito, sobretudo a fotografia e o apelo emocional, mas de um modo geral o filme surpreendeu em alguns aspectos.
Lula teve uma trajetória semelhante a tantos brasileiros moradores de São Paulo. Retirante nordestino que veio para a capital paulista em busca de uma vida melhor. O apelo publicitário passa por ai...
E se você, assim como eu, for morador de São Bernardo do Campo, certamente vai reconhecer as paisagens, as ruas, a igreja em que ele se casa. E se tiver mais que 40 anos certamente lembrará de ter vivido os fatos...está tudo lá, as greves... as rebeliões... tim tim por tim tim!
Outro fato de aproximação: ser metalúrgico no ABC! Até porque por essas bandas de cá todo mundo tem um filho, um tio, uma mãe, ou todos esses, que já trabalharam ou trabalham numa indústria metalúrgica.
São por esses e alguns outros motivos que "Lula, o filho do Brasil" parece a história de um vizinho, faz parte do cotidiano.
Para mim o destaque fica realmente com a interpretação da Glória Pires. Se alguém ainda lembra do seu papel em "Se eu fosse você 1 e 2", vai descobrir uma atriz diferente. Com um sotaque nordestino e com uma simplicidade que salta no olhar, ela é a estrela maior.
Acredito que em ano eleitoral o filme cumpri bem o seu papel, e deixa a impressão que além de ser do povo, o Lula podia ser você!
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Confesso que relutei um pouco, sobretudo porque imaginei que este seria mais um daqueles globais, ao estilo de "2 filhos de Francisco" e tantos outros, disso não fugiu muito, sobretudo a fotografia e o apelo emocional, mas de um modo geral o filme surpreendeu em alguns aspectos.
Lula teve uma trajetória semelhante a tantos brasileiros moradores de São Paulo. Retirante nordestino que veio para a capital paulista em busca de uma vida melhor. O apelo publicitário passa por ai...
E se você, assim como eu, for morador de São Bernardo do Campo, certamente vai reconhecer as paisagens, as ruas, a igreja em que ele se casa. E se tiver mais que 40 anos certamente lembrará de ter vivido os fatos...está tudo lá, as greves... as rebeliões... tim tim por tim tim!
Outro fato de aproximação: ser metalúrgico no ABC! Até porque por essas bandas de cá todo mundo tem um filho, um tio, uma mãe, ou todos esses, que já trabalharam ou trabalham numa indústria metalúrgica.
São por esses e alguns outros motivos que "Lula, o filho do Brasil" parece a história de um vizinho, faz parte do cotidiano.
Para mim o destaque fica realmente com a interpretação da Glória Pires. Se alguém ainda lembra do seu papel em "Se eu fosse você 1 e 2", vai descobrir uma atriz diferente. Com um sotaque nordestino e com uma simplicidade que salta no olhar, ela é a estrela maior.
Acredito que em ano eleitoral o filme cumpri bem o seu papel, e deixa a impressão que além de ser do povo, o Lula podia ser você!
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