Pra dar um up intelectual no blog (oi?) e já aproveitando para comemorar as leituras iniciais do mestrado, escolhi postar hoje um videozim de uma partida de futeba entre alguns filósofos, hipoteticamente se assim me explico!
O vídeo é um pouco rodado digamos... mais é bem interessante... e no mais Monthy Phyton sempre é uma boa pedida!
Sexta-feira a noite, recebi um convite cult para ver "Film Socialisme" de Godard (2010).
Já havia visto esse filme, mas Godard é sempre bom... cada um aprecia de um jeito, diga-se de passagem! (piadinha interna hehehheh).
Aceitei... e fazia tempo que não me divertia tanto, não tanto pelo filme, mas pelas reações que ele causou nos amigos desavisados de plantão... no fim abandonamos o cinema com 50 min do filme transcorrido! heheheheheh
Fica a D-I-C-A: assista ao filme!
Godard há de nos perdoar, mas acho que a galera estava na vibe de assistir um Titanic! ¬¬
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Pra não perder a noite de cineminha, aproveitei para rever Fight Club pela enéssima vez!
E começar o fim de semana com vontade de dar #porrada até em mim mesmo!
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Do dia: "Welcome to fight club, if this is your first night - You have to fight!"
Vida de estudante universitário não é fácil... mas é deliciosa!
E... i-n-e-s-q-u-e-c-í-v-e-l!
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Nesta sexta-feira (18 de março de 2011) conclui (#atéqueenfim!) uma das fases mais emocionantes da minha vida...
Essa que teve início nos idos de 2005 quando cheguei à Floripa pra fazer Serviço Social na Federal de Santa Catarina...
De certa forma posso afirmar que cheguei sem nada e saio com porra nenhuma... auehauheua
Mas dizer isso seria uma meia verdade!
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Saio com os amigos que conquistei...
com o aprendizado da vivência longe de casa...
com o conhecimento acadêmico e profissional...
certamente mais experiente e com uma profissão que terei orgulho de exercer!!!
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Iguais as palavras que dividi com minha amiga Aline no discurso de formatura, acredito que foram "momentos antológicos, histórias impublicáveis... e certamente teremos muito que contar para nossos netos..."
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Estou feliz, e compartilho dessa conquista com todas as inúmeras pessoas que tornaram ela possível!
Brigaduuuuu do fundo do coração galera!
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Do dia: "O que será do amanhã, responda quem souber?! Caminhemos..."
Então galeraa se você anda desiludido, pensando que ninguém te quer... E já desencanou de entender homens ou mulheres...
Justamente porque, muitas vezes, em matéria de relacionamento a ordem dos fatores quase não altera o produto...
Acho (???) que nós podemos apontar uma solução:
ENCONTRE UM COQUEIRO PRA CHAMAR DE SEU E SEJA FELIZ!
Não desanime... Certamente deve ter algum coqueiro sozinho por aí esperando encontra o amor pra toda a vida ou quiçá um affair para uma noitada e nada mais!
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Do dia: "papapa pa debaixo lá das palhas do coqueiro, é onde eu estou a te espera papapa pa" (Raimundos)
Se você é daqueles que ainda tenta esquecer aquela performance carnavalesKa realizada depois de algumas (todas!) biritas ...
Ou se mesmo depois de quase 1 mês (oi?) do ocorrido pede ao papai noel para tornar-se um avestruz...
Desencana!
Pra ajudar se liga na vibe do figuraça ae e dê graças aos céus que sempre tem gente pior (ou melhor?!?!) pra roubar o foco!
" Eu gosto de onde eu tô e de onde eu vim, ensinamento da favela foi muito bom pra mim... Cada lugar um lugar, cada lugar uma lei, cada lei uma razão e eu sempre respeitei...
Nessas férias em Sampa encontrei alguns vinis que há muito não escutava e dentre eles um com 14 músicas interpretadas por Elis Regina...
Escutei exaustivamente esse disco, que tocava com o ranger da agulha da vitrola pressionada com uma moedinha em cima para não pular tanto... coisas que já não vemos mais por ai!
Dancei algumas com a minha mãe enquanto preparávamos a comida de um domingo lá, enquanto ela me falava como aquelas canções embalavam suas noites... E como era emocionante ouvir Elis cantar...
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Uma em especial ficou em minha cabeça: Dois pra lá, dois pra cá de João Bosco e Aldir Blanc.
Já conhecia a música, me lembrava do refrão... mas dançá-la com a minha mãe e depois ouvir dela o quanto a música representava o universo feminino me deu um outro olhar... não apenas para a canção em si, mas para a relação que ela expressa...
Para quem não conhece...
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Então, hoje, neste dia 08 de março aproveito para dedicar este post a todas as mulheres e as particularidades do seu universo...
Acredito que desde a composição desta música muita coisa mudou, os boleros já são "demode" e quase não se combina mais os brincos com o colar... porém, o "bandeidi" ainda tem uma ponta torturante no calcanhar...
E elas, mais do que ninguém, sabem o quanto tudo isso incomoda...
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Pensando assim, aqui, mesmo que sutilmente, há também o esforço de entender a luta que as mulheres tem numa sociedade ainda desigual...
Vale a alusão, se é que me entendem!
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À todas as mulheres da minha vida: são dois pra lá, dois prá cá!
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Pra fechar.... o balanço e a voz forte da caboverdiana Cesária Évora
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Do dia: "Vem correndo ser feliz"
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p.s. Um parabéns especial a minha prima Niara que hoje completa 6 anos!!!
Aos domingos, a família ia ao cais do porto espiar os navios. Debruçavam-se na murada, e se o pai vivesse talvez ainda tivesse diante dos olhos a água oleosa, de tal modo ele fixava a água oleosa.
As filhas se inquietavam obscuramente, chamavam-no para ver coisa melhor: olhe os navios, papai!, ensinavam-lhe elas inquietas. Quando escurecia, a cidade iluminada se tornava uma grande metrópole com banquinhos altos e giratórios em cada bar. A filha menor quis se sentar num dos bancos, o pai achou graça. E isso era alegre. Ela então fez mais graça e isto já não era tão alegre. Para beber, escolheu uma coisa que não fosse cara, se bem que o banco giratório encarecesse tudo.
A família, de pé, esperava. A tímida e voraz curiosidade pela alegria. Foi quando conheceu ovomaltine de bar, nunca antes tal grosso luxo em copo alto, mais alteado pela espuma, o banco alto e incerto,the top of the world.
Todos esperando. Lutou desde o princípio contra o enjôo mas foi até o fim, a responsabilidade perplexa da escolha infeliz, forçando-se a gostar do que deve ser gostado, desde então misturando, à mínima excelência de seu caráter, uma indecisão de coelho.
Também a desconfiança assustada de queovomaltine é bom, quem não presta sou eu. Mentiu que era ótimo porque de pé eles assistiam à experiência da felicidade cara: dela dependia que eles acreditassem ou não num mundo melhor? Mas tudo isso era rodeado pelo pai, e ela estava bem dentro dessa pequena terra na qual caminhar de mão dada era a família.
De volta o pai disse: mesmo sem termos feito nada, gastamos tanto. Antes de adormecer, na cama, no escuro. Pela janela, no muro branco: a sombra gigantesca e flutuante dos ramos, como se de uma árvore enorme, que na verdade não existia no pátio, só existia um magro arbusto; ou era sombra da lua.
Domingo foi sempre aquela noite imensa que gerou todos os outros domingos e gerou navios cargueiros e gerou água oleosa e gerou leite com espuma e gerou a lua e gerou a sombra gigantesca de uma árvore pequena.
>>Domingo, antes de dormir
Clarice Lispector<<
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Do dia: "¿Dime quién camina, cuando se puede volar?" (Gitana - Shakira)