sexta-feira, 20 de março de 2009

Somos todos culpados

Pensando sobre algumas questões latentes em nosso curso nesse início de semestre, tais como eleições, trotes (sujos e/ou limpos), reforma curricular (sim sim, por que não?) e 50 anos, lembrei do título de um pequeno livro de frases e pensamentos de Darcy Ribeiro que empresta o título a este post.
Pois bem, somos todos culpados!!! E o que faremos então?!? Partindo do princípio que cão que ladra não morde... digamos que seja preciso ansiar novos horizontes, romper com a mesmice de sempre e inter-agir!

É claro que como provam os fatos, olhamos muito mais para nossos umbigos do que para as possibilidades de materializarmos nossos discursos, o que é uma pena!
Para os que ainda acompanham o raciocínio, vale lembrar que “besteira pouca é bobagem” então fartemo-nos com as enxurradas que desabam pelas vias eletrônicas, leia-se comunidades orkuteanas. (Os excluídos digitalmente favor acessarem a comunidade do serviço social ufsc e fazerem um up date!)
E é lá que entre questionadores e donos da verdade, entre uma sessão e outra de caça as bruxas e malhação-do-Judas, vamos inflando nossos egos, todos dotados de certezas e quase nenhuma empatia, tudo em nome de um mundo certamente melhor.

Viva o conflito!!! E que venha a revolução!
Sim, precisamos de menos consenso, porém mais discussão e respeito! Que tal começarmos pela ampliação do debate sobre o porquê da existência de uma entidade representativa como nosso Centro Acadêmico Livre de Serviço Social.

Candidatos à nova gestão apresentem suas propostas!!! Mas não esqueçam que: “Nenhum homem poderia ser reduzido a outro, bem sabemos – e aqui reside a singularidade que cada um de nós pode reivindicar – , mas cada um poderia haver sido muitos outros”, já dizia o Darça.

Desta história o que me aflige não são os anseios por um mundo melhor unido ao mutirão para salvar as pobres criancinhas recém chegadas das garras dos lobos maus. O que me aflige são os efeitos que tais bravatas produzem aos corações dos menos atentos, perpetuando a idéia de morte ao diferente, ao bizarro. Logo nós que pregamos a liberdade e defendemos a democracia?!?!
Dialogar com os iguais é fácil... quase mamão com mel...

“Na verdade, sou um homem feito muitos mais de dúvidas que de certezas, e estou sempre predisposto a ouvir argumentos e a mudar de opinião. Tenho mudado muitas vezes na vida. Felizmente” (Darcy Ribeiro).

Predisposição para ouvir...
É uma pena que para alguns a falta de memória seja um instrumento, quase um fim...

Se é assim não pretendo entender... talvez nem saber... hoje quero apenas cantar:
“Se você acha o que eu digo fascista, mista, simplista ou anti-socialista, eu admito você tá na pista, eu sou ísta, eu ego, eu sou ísta, eu ego, eu souuuu, eu sou egoísta... Por que não???”

Toca Rauullllllllll
8]

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