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Continuando a saga dos posts reflexivos (oi?)...,
Hoje meu desejo era escrever um pouco sobre a complexidade do ser humano, suas muitas formas de encarar a vida e os meandros da existência... Mas essa temática já está meio batida por aqui...
Pensei em fazer um desabafo...
Mas a minha indignação não deixa... então resolvi que não falarei da intolerância, nem do preconceito ou de qualquer coisa parecida com isso...
Também não vou contar sobre as chateações do meu dia ou sobre como às vezes não compreendo as pessoas que estão a minha volta e as formas delas de me dizerem que se preocupam comigo...
Não quero tocar no assunto (ou assombro!) das palavras e seus efeitos...
Tampouco quero partilhar com quem quer que leia essas linhas as angústias das escolhas erradas e das cobranças perpetuadas por elas... Tanto às ao estilo myself como às presentes na voz do bom senso...
Vou me abster de comentar que muitas vezes um abraço, mesmo cheio de cuidados e carinhos, se parece muito mais com um tapa impiedoso e sem nenhuma compaixão...
Em verdade me falta ânimo para descrever que muitas vezes somos egoístas a ponto de não percebermos que a felicidade dos outros ocorre independente da nossa...
E mesmo que fosse preciso, não vou quer comentar sobre a visão utilitarista que ecoa em nossos dias e nos impede de perceber que mesmo quando temos a possibilidade de compartilhar com o outro de suas conquistas e alegrias, só o fazemos quando isso for contribui para a nossa...
Dessas coisas não quero falar...
Mas é certo que em dias assim lembro com mais carinho das palavras, já tão batidas aqui, de um educador popular e de sua disponibilidade permanente à vida e com o seu contrário...
E com elas renovo minha certeza de que >>>A ESPERANÇA É O QUE FODE!<<<
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Na real quero apenas dizer "sobre todo, creo que no todo está perdido..."
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